07 abril 2009

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07/04/09 - 08:51
Páscoa cristã: existe mesmo ???
“Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29) Geração após geração, temos ouvido sobre a existência de um tal calendário cristão de festas e sobre o fato de ser a Páscoa um dos principais eventos deste calendário. Mas, você já cogitou se isto tem respaldo bíblico? Garantimos a você que ao examinar o que diz a Bíblia e o que afirma a história sobre o assunto, poderá responder a esta indagação. E, a resposta, com certeza será: Não! E, o pior, verá como o Inimigo de Deus está por detrás também desta aparente comemoração da cristandade. Isso não é exagero, nem sensacionalismo. Jesus nos preveniu sobre a infiltração de joio no meio da sua plantação de trigo (Mt. 13:24-30;36-43). O Inimigo de Deus e da sua Igreja, perito em enganar, infiltrou, nos dois mil anos de história da Igreja de Cristo, muito joio. Este joio se misturou com a plantação de trigo, pois até a maturidade se parece muito com ele, e, no passar dos anos, foi enramando, contaminando e enfraquecendo a verdade pura que tem como única fonte a Palavra de Deus. Isso não deve nos causar desespero, como se o Dono da Plantação tivesse perdido o controle da obra. Não, Ele nunca perderá, pois tem tudo sob seu Soberano controle. E, no tempo certo garantiu que estaria limpando sua plantação, separando o joio do trigo e destinando aquele ao fogo. Uma das bases para o engano de Satanás é a própria adulteração que ele fez no conceito de Igreja. Quando as pessoas pensam ou falam em igreja, é comum terem em mente um prédio, uma organização, um grupo social. Frases como ‘de que igreja você é?’, ou ‘onde fica a sua igreja?’, ou ‘venha conhecer a minha igreja, que fica na rua tal...’ são corriqueiras e demonstram como o Inimigo subtraiu o real conceito de Igreja da mente das pessoas e, o pior, dos próprios cristãos! Agindo assim, Satanás transformou, aos olhos do mundo perdido, a Igreja em mais uma religião, com seus rituais, tradições, crenças, como qualquer outra religião. Por outro lado, muitos aderiram a uma ‘igreja’, aos seus costumes e ritos. Assim, enganam-se pensando estarem servindo a Deus. Mas, se não nasceram de novo não têm vida em Cristo e, apesar de estarem às vezes até bem atuantes no meio da ‘igreja’, são mortos, vivem uma ilusão, um tremendo engano. O pior é que muitos destes são líderes à frente do rebanho. Cegos que guiam outros muitos cegos. Tragédia lamentável: cairão ambos no abismo que não enxergam, mas para o qual caminham a passos largos. A religiosidade é uma necessidade da alma do homem. Por que? O homem foi criado para ter comunhão com Deus e o pecado quebrou esta comunhão. Mas, a necessidade do homem em se relacionar com o seu Deus permaneceu. E, sabendo disso, Satanás ofereceu um remédio alternativo ao homem. Na verdade, um placebo (falso remédio). Trará alguma satisfação a sua alma sedenta, mas não curará a sua doença, pois o verdadeiro ‘remédio’ está na cruz de Cristo. Mas, o remédio trará o efeito colateral da morte certa para todos aqueles que dele provarem. Na cruz de Cristo deve ser crucificado o meu EU, de modo que perco o controle da minha vida e passo a ser governado por Jesus, restabelecendo o plano original de Deus quando me criou. Mas, o placebo não. Tomo-o, minha alma se encarrega de produzir efeitos irreais, penso que estou curado, mas permaneço doente, pois não quero suportar o efeito colateral do verdadeiro remédio: a morte, a minha morte, do meu EU tão precioso. Como bem afirmou Francis Frangipane, “a única razão pela qual toleramos ídolos mortos é porque, embora não possam nos socorrer, também não podem nos causar danos nem nos convencer do pecado.”


CONTINUA ...

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