20 março 2010

Em resposta a foguete, Israel ataca seis alvos na faixa de Gaza

"Em resposta a foguete, Israel ataca seis alvos na faixa de Gaza". Fonte: Folha Online
A força aérea de Israel atacou ao menos seis alvos na faixa de Gaza nesta sexta-feira, em represália ao foguete lançados ontem por militantes palestinos que mataram um trabalhador tailandês em Israel, informaram testemunhas e fontes do grupo islâmico Hamas.
Dois civis ficaram feridos em um dos três ataques a túneis clandestinos na fronteira com o Egito. Outros alvos incluíram dois campos abertos em Khan Younis e uma oficina de fundição de metal na Cidade de Gaza. O Exército israelense não comentou de imediato os ataques.
O vice-premiê de Israel, Silvan Shalom, disse hoje que seu país daria uma "resposta enérgica" ao primeiro ataque com foguete que deixou vítimas em mais de um ano em Gaza.
Israel também enviou uma carta de reclamação ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que deve visitar Israel no próximo final de semana, e ao Conselho de Segurança da ONU.
A embaixadora de Israel na ONU, Gabriela Shalev, apelou a Ban pela libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por extremistas em Gaza em 2006. O Hamas exige que, em troca, Israel liberte centenas de militantes que estão detidos em Israel.
Um grupo antes desconhecido chamado Ansar al Sunna --que seguiria a ideologia da rede terrorista Al Qaeda-- reivindicou a responsabilidade pelo foguete lançado contra Israel, assim como o grupo Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um braço armado do movimento Fatah.
O Hamas, que tomou o controle da faixa de Gaza em 2007, vem pedindo que outros grupos militantes não ataquem Israel, por receio de eventuais retaliações israelenses.
Militantes palestinos em Gaza realizaram ataques esporádicos com foguetes ou morteiros contra Israel desde o fim de um conflito que durou três semanas em janeiro de 2009. Geralmente, os ataques não deixam vítimas. Israel às vezes revida com ofensivas aéreas.
Os ataques desta quinta-feira ocorrem no mesmo dia em que o Quarteto para o Oriente Médio se reúne em Moscou, e a poucos dias da visita do enviado dos EUA para a região, George Mitchell, que visa reavivar as estagnadas negociações pela paz israelo-palestina.

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