11 abril 2009

Continuação (Páscoa)
5. Chegamos na Páscoa: Essa festa também penetrou no ‘mundo cristão’ por essa mesma porta, a porta da heresia, da cópia de rituais pagãos e satanistas pelos papas. a. Primeiro, já vimos que não há qualquer calendário litúrgico instituído pela Palavra de Deus para a Igreja, que é um organismo vivo. b. Segundo, devemos também esclarecer que esta ‘Páscoa cristã’ não se confunde com a Páscoa judaica da Antiga Aliança (Num. 9). Após libertar o povo do cativeiro do Egito, através do ministério de Moisés, o Senhor instituiu a Páscoa, que deveria ser celebrada todo ano, no primeiro mês, no décimo-quarto dia, a fim de que os judeus se lembrassem de como o Senhor os livrou do cativeiro. Essa era uma grande data para os judeus e era comemorada com o sacrifício inicial de um cordeiro (escolhido no décimo dia), sem defeito algum, que era examinado pelos sacerdotes e, ao ser imolado, seu sangue era derramado, através do qual havia uma purificação do ofertante pelos pecados até ali cometidos. A carne do cordeiro deveria ser comida acompanhada de ervas amargas (para lembrarem do sofrimento do cativeiro) e pães sem fermento (pães de sofrimento). Tudo isso era uma sombra, uma alegoria que apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro de Deus, que no tempo previsto seria oferecido em sacrifício para salvar o homem da escravidão do pecado e da condenação eterna. Vamos comparar? Jesus viveu uma vida perfeita como homem (I Pe. 2:22); no primeiro mês do ano, entrou em Jerusalém no décimo dia e por quatro dias foi examinado e interrogado por vários sacerdotes (Mt. Cap. 21-27) e pelo poder político romano, que não acharam nele nenhum defeito (Mt. 27:11-26); no décimo-quarto dia Ele foi imolado na cruz e através do seu sangue derramado, libertou-nos do jugo do pecado e nos fez aceitáveis a Deus, a todos os que se entregam a Ele. Nós, que somos frutos dessa Nova Aliança, não precisamos mais comemorar a Páscoa dos judeus, pois Jesus é a nossa Páscoa (ICor. 5:7), sendo a realidade daquilo que era apenas uma sombra na Velha Aliança (Cl. 2:17; Hb. 8:5; Hb. 10:1). c. Terceiro, essa ‘páscoa cristã’ foi introduzida pelos papas, por ocasião do Concílio de Nicéia (Séc. IV), tomando emprestado da páscoa judaica apenas o nome, copiando os outros elementos dos rituais satanistas pagãos. Isso é referido por todos os historiadores. Uma simples pesquisa em um site de enciclopédia , como ‘wikipédia’, p. ex., comprova ao leitor que isto é verdade. Os papas copiaram os ritos da badalada festa, presente na cultura primitiva de muitos povos, à deusa Ishtar, chamada de deusa da primavera (lembremos que neste período é primavera nos países do hemisfério norte). A versão inglesa para páscoa é ‘easter’, que nos dá uma visão mais clara sobre a influência da festa à deusa da primavera. Os papas tinham a falsa idéia de que podiam, através da água benta, ungir e, assim, purificar os símbolos, objetos usados em cultos pagãos (satanistas) e traze-los para a realidade do cristianismo. Na verdade, o que esteve por detrás disso, além de Satanás, é o interesse em agradar os adeptos da religião, que não eram novos nascidos, mas, apenas ‘cristãos adeptos’, para que conservassem muitas de suas antigas práticas idólatras. Os símbolos da assim chamada ‘páscoa cristã´passaram a ser: o ovo, o coelho e o chocolate. O ovo na Bíblia é relacionado a serpente (Is. 59:5), portanto, à malignidade. O coelho era considerado pela Lei de Moisés um animal imundo e está presente em muitos cultos satanistas da Antigüidade. Como, então, vieram parar na ‘páscoa’ criada pelos papas? Maquiando o seu significado, é claro. Relacionando-os com a vida, a ressurreição. Mas, na verdade, na festa a Ishtar ou Astarote (Jz. 2:13; ISm 7:3; ISm 12:10; ISm 31:10) tinham o seguinte significado: como a festa tinha um caráter basicamente sexual, com prática de muitas libertinagens, o ovo era relacionado à vida, ao fruto do coito. Os rituais incluíam o presenteamento com ovos (inicialmente de galinha), que eram pintados. Também havia a procura dos ovos na floresta (geralmente por crianças), na esperança de presenciar a encarnação da tal da deusa da primavera. Para que a tradição maligna se perpetuasse, Satanás que não é nada bobo, inspirou os doceiros franceses no séc. XVIII a confeccionarem os ovos de chocolate, e dessa maneira o ritual penetrou na sociedade positivista e pós-moderna (pois, não dava pra imaginar as pessoas da nossa sociedade tecnocrata praticando rituais com ovos de galinha e em busca de deusas encarnadas!). O engano foi perfeito. E quanto ao coelho? Este foi introduzido na ‘páscoa cristã’ por volta do séc. VIII, tendo sido tomado emprestado dos rituais ao deus anglo-saxão da fertilidade (sexo).
Uma última consideração: se a despeito de todo esse engano (acima descrito), ao menos os professos cristãos atuais realmente celebrassem a ressurreição de Jesus, entendendo e vivendo uma vida de ressureição, todo esse engano de Satanás seria inócuo e sem muita importância. Mas, infelizmente, até o que tem de caráter ‘cristão’ nessa festa perdeu o seu sentido, de modo que a ressurreição de Cristo deu lugar ao comércio do chocolate. É exatamente o que aconteceu com o Natal, em que o comércio e a figura do Papai Noel sufocaram a lembrança do nascimento de Jesus (que, aliás, não foi em 25 de dezembro!). Jesus é a nossa páscoa e o verdadeiro filho de Deus é aquele que foi crucificado com Cristo, mas que também ressuscitou com Ele, para viver nesta terra uma nova vida, a vida de Jesus. Deixemos os rituais e as comemorações sem sentido eterno e, que nesta ‘páscoa’, caro leitor, você possa avaliar a sua vida e a sua experiência à luz da Palavra de Deus. Você já morreu com Cristo? Já entregou sua vida ao governo de Jesus? Crê que Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado de todo aquele que se arrepende, reconhecendo-se pecador e reconhecendo-o como Único Caminho a Deus? Esperamos que sim. Caso contrário, entregue-se a Jesus hoje! Esta é a vida eterna!

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