08 abril 2009

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08/04/09 - 22:55
"CONTINUAÇÃO"
Mas, voltando ao nosso tema central, examinemos, à luz da Palavra de Deus, os seguintes
pontos:

1. Igreja: (grego=eklesia) é o povo separado de Deus, separado do mundo, dos seus valores pecaminosos, das suas aspirações. Separado para realizar a vontade de Deus na terra, que é a glorificação de seu Filho Jesus. É o povo que rompeu com o pecado, sua velha natureza foi crucificada com Cristo. É o povo que se submeteu ao governo de Cristo e vive para agradá-Lo e conhece-Lo. Por isso, a Igreja é um organismo vivo e a Bíblia a compara com um corpo (Rm 12:5) no qual somos os diversos e distintos membros, tendo como cabeça o Senhor Jesus. Nesse sentido, a Igreja é uma só, nesses dois mil anos de história. Aqueles que receberam Jesus como Salvador e Senhor, sendo selados pelo Espírito Santo, estes são a Igreja de Deus. 2. Rituais: Não há em qualquer parte do Novo Testamento o estabelecimento de rituais, calendários de festas, ou qualquer outra coisa parecida para que a Igreja venha cumprir. Sendo um Corpo, um organismo vivo, o centro da Igreja é viver para Jesus e, nesse viver, aqueles que são a Igreja relacionam-se na mesma harmonia dos membros de um corpo físico. Unidos a Cristo, fomos também unidos ao seu Corpo. Historicamente, toda religiosidade é marcada pela obrigatoriedade da prática de algum rito. Mas, a Igreja não vive do que é exterior, antes, Ela é guiada pelo Espírito que a conduz a fazer a vontade do Senhor (Rm 8:9-11). A Igreja primitiva, aquela que nasceu do Ministério de Cristo e, depois, dos primeiros apóstolos, vivia de maneira simples e viva o Reino de Deus (IICor. 11:3). Basta ler o livro de Atos para constatarmos isso! Essa Igreja foi duramente perseguida e martirizada. Mas, quanto mais sofria e era perseguida, mais crescia, mais se fortalecia. Os historiadores relatam que o testemunho de muitos mártires serviu como atestado de que havia um Deus por detrás daquilo, pois, como seres humanos, temos aversão à dor e ao sofrimento, como, então, aquelas pessoas morriam de maneira brutal e cantando??? 3. Mudança de Tática: Satanás, então, mudou, ainda que aparentemente, sua tática de ação. Corporificando o brocado que diz que ‘se você não pode vencer um inimigo, una-se a ele’, o cristianismo foi transformado numa religião estatal pela vontade de Constantino, Imperador de Roma. Bom frisar que nesse tempo a verdadeira Igreja do Senhor, que não se uniu ao Poder Político, foi duramente perseguida por essa Igreja Romana. Agora não era mais o arrependimento e novo nascimento que unia uma alma a Cristo, mas a adesão a uma instituição humanamente criada. Logo surgiu o clero, ofuscando a doutrina bíblica do sacerdócio universal de todos os cristãos (IPe.2:9). Agora, havia uma classe de clérigos e uma classe de leigos. Doutrina dos Nicolaítas (Ap.2:15-16). Ressaltamos que mesmo neste ambiente de religiosidade vazia, o Senhor manteve a sua Igreja e o seu Testemunho na terra durante esses dois mil anos. E muitos que exteriormente compunham essa estrutura religiosa estatal realmente tiveram uma forte experiência com Deus, embora isso sempre suscitasse dura retaliação por parte do poder religioso humano, vazio e hipócrita. 4. Entram os rituais: os historiadores registram que em todos os tempos o sistema papal acrescentou à vida simples da Igreja pregada por Jesus e pelos apóstolos diversos ritos e práticas, caracterizando exteriormente o cristianismo como mais uma religião. Infelizmente, a maior parte das pessoas não conhecem a Bíblia e nem a História, e isso as leva a acreditar que Jesus foi mais um líder místico religioso, e que foi o criador do cristianismo oficial, isto é, do que ocupou as páginas oficiais da história. Para caracterizar uma religião nova e para fazer com que os seus adeptos se sentissem bem nela, muitos ritos e práticas praticadas pelos povos pagãos, práticas estas condenadas vorazmente pela Bíblia, foram incorporados à chamada ‘religião cristã’. Muitos não sabem disso. Mas, vários ensinos como a eterna virgindade de Maria, seu título como mãe de Deus, sua ascenção ao céu, sua natureza imaculada, dentre outras, não são bíblicas, mas foram introduzidas no ‘mundo cristianizado’ pelos papas, no afã de satisfazer seus ‘fiéis’ que vinham do ‘paganismo’ cultuando deusas e celebrando festas às tais. Lembre da influência da cultura grega sobre Roma! A idolatria foi introduzida de maneira institucionalizada pelos papas, pecado este condenado de Gênesis a Apocalipse (ICor. 10:14; Ap. 2:20). Mas, infelizmente, até hoje as imagens de escultura são relacionadas com a Igreja de Jesus. Verdadeira heresia!
CONTINUA...

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