"Opressão continua na Índia"
Depois dos massacres de 2008, quando mais de mil morreram, comunidade cristã agora pode ser impedida de votar.
Depois dos massacres de 2008, quando mais de mil morreram, comunidade cristã agora pode ser impedida de votar.
O Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC) denunciou que mais de 70 mil eleitores cristãos não poderão votar nas próximas eleições federais e locais. Eles fugiram de suas regiões de origem, no Estado de Orissa, durante os massacres perpetrados no fim do ano passado por milícias hindus, que provocaram mais de mil mortes, e agora não têm os documentos exigidos para participar das eleições. Muitos fugiram apenas com a roupa do corpo e tiveram suas casas depredadas. As autoridades em Kandhamal estão planejando entregar novas carteiras de identidade e duplicatas dos títulos de eleitor para a comunidade cristã. Entretanto, a menos que os refugiados voltem para casa, eles não poderão recebê-los. O presidente do GCIC escreveu para o Conselho Eleitoral da Índia, requerendo que seja encontrada uma maneira que lhes permita votar. “Para nós, o fato de os nomes dos eleitores refugiados não estarem na lista de votação é um sinal de má vontade”, diz. Para ele, “privar alguém de seu direito de votar é um modo de cassar os direitos civis e reprimir a minoria cristã”. Fontes locais afirmaram que os refugiados não podem voltar para casa porque os radicais hindus ainda os ameaçam.
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