Mais um cristão é morto no Iraque (21/01/2009)
País do Golfo, uma das prioridades do presidente Barack Obama, é palco de intensa perseguição religiosa.
Em meio às esperanças generalizadas em relação ao governo do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a perseguição religiosa segue forte no Iraque, nação ocupada pelas forças americanas há quase seis anos e um dos calcanhares-de-aquiles do novo mandatário da Casa Branca. Mais um cristão foi morto no país – desta vez, um homem de 36 anos identificado como Chourik Bagrad. Seu corpo foi encontrado pelo Exército iraquiano anteontem na cidade de Mosul. A forma como o crime foi praticado – havia vários ferimentos a bala na cabeça – não deixa dúvida de que tratou-se de uma execução. Bagrad era ligado à Igreja Armênia, uma das correntes cristãs que atuam no Iraque.
Uma fonte ouvida pela Agência AsiaNewa relata que Bagrad havia sido levado por um grupo criminoso rebelde ao governo na véspera do Ano Novo. A informação foi prestada por outra vítima do mesmo sequestro, cujo nome não foi divulgado por motivo de segurança. Esta segunda vítima permaneceu em poder dos criminosos por quatro dias e só foi solto após pagar um resgate equivalente a US$ 50. Durante o cativeiro, o homem sequestrado foi torturado diversas vezes. “São grupos criminosos, que levam as pessoas para extorquir dinheiro e espalhar o terror”, continua a fonte. Cristãos são os alvos preferenciais das ações deste tipo.
Apesar de o governo do Iraque declarar que o padrão de segurança tem se aprimorado, Mosul, metrópole com mais de 1 milhão de habitantes, é um barril de pólvora. A cidade é reduto de grupos simpatizantes do ex-presidente Saddam Hussein, deposto em 2003 e enforcado dois anos depois. A situação dos cristãos locais é de perigo constante. Somente em outubro do ano passado, 16 deles foram mortos e cerca de 2 mil famílias tiveram de fugir. Grupos ligados à rede terrorista al-Qaeda operam nas adjacências de Mosul, destruindo as casas de cristãos e fazendo-lhes todo tipo de ameaça. O objetivo dos terroristas seria eliminar da região toda presença cristã.
(Com informações da Missão Portas Abertas)
País do Golfo, uma das prioridades do presidente Barack Obama, é palco de intensa perseguição religiosa.
Em meio às esperanças generalizadas em relação ao governo do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a perseguição religiosa segue forte no Iraque, nação ocupada pelas forças americanas há quase seis anos e um dos calcanhares-de-aquiles do novo mandatário da Casa Branca. Mais um cristão foi morto no país – desta vez, um homem de 36 anos identificado como Chourik Bagrad. Seu corpo foi encontrado pelo Exército iraquiano anteontem na cidade de Mosul. A forma como o crime foi praticado – havia vários ferimentos a bala na cabeça – não deixa dúvida de que tratou-se de uma execução. Bagrad era ligado à Igreja Armênia, uma das correntes cristãs que atuam no Iraque.
Uma fonte ouvida pela Agência AsiaNewa relata que Bagrad havia sido levado por um grupo criminoso rebelde ao governo na véspera do Ano Novo. A informação foi prestada por outra vítima do mesmo sequestro, cujo nome não foi divulgado por motivo de segurança. Esta segunda vítima permaneceu em poder dos criminosos por quatro dias e só foi solto após pagar um resgate equivalente a US$ 50. Durante o cativeiro, o homem sequestrado foi torturado diversas vezes. “São grupos criminosos, que levam as pessoas para extorquir dinheiro e espalhar o terror”, continua a fonte. Cristãos são os alvos preferenciais das ações deste tipo.
Apesar de o governo do Iraque declarar que o padrão de segurança tem se aprimorado, Mosul, metrópole com mais de 1 milhão de habitantes, é um barril de pólvora. A cidade é reduto de grupos simpatizantes do ex-presidente Saddam Hussein, deposto em 2003 e enforcado dois anos depois. A situação dos cristãos locais é de perigo constante. Somente em outubro do ano passado, 16 deles foram mortos e cerca de 2 mil famílias tiveram de fugir. Grupos ligados à rede terrorista al-Qaeda operam nas adjacências de Mosul, destruindo as casas de cristãos e fazendo-lhes todo tipo de ameaça. O objetivo dos terroristas seria eliminar da região toda presença cristã.
(Com informações da Missão Portas Abertas)
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