16 fevereiro 2009

16/02/09 - 08:42
"Pastor Hamid Shabanov é condenado"



ZERBAIDJÃO (27º) - Em 11 de fevereiro de 2009, o pastor Hamid Shabanov, 53, líder de uma igreja Batista muito perseguida em Aliabad, foi condenado pela acusação de porte ilegal de armas. O pastor Shabanov foi preso em 20 de junho de 2008, após uma alegação de que a polícia havia encontrado uma arma escondida em sua casa (acompanhe esse caso). Os membros da família insistiram que os policiais plantaram a arma na residência. Livros cristãos – inclusive a Bíblia – foram confiscados durante a invasão e não foram devolvidos até agora.Seu julgamento começou em Zakatala em 22 de julho de 2008. O pastor Shabanov foi acusado de posse ilegal de armas, crime punível em até três anos de prisão. Enquanto o pastor passava 20 semanas na prisão, ocorreram muitas audiências. Em novembro de 2008, ele foi solto e ficou prisão domiciliar. O último tribunal aconteceu em 4 de fevereiro de 2008, e muitas pessoas esperavam que seria o fim do problema para essa família. O juiz Elchin Huseinov, do distrito de Zakatala, declarou Shabanov culpado das acusações, e aplicou uma pena de dois anos realizando trabalhos comunitários. Essa sentença equivale a oito meses na prisão. Como ele foi preso antes do julgamento e permaneceu em prisão domiciliar, o pastor deverá servir por mais 27 dias a partir de 11 de fevereiro. O pastor Shabanov está desapontado por seu nome não estar limpo; ele continuará a lutar contra essa sentença para cancelar sua ficha criminal. Os advogados insistem que sua prisão e condenação estão ligadas à sua fé e à liderança da igreja. O pastor apelará à sentença, e seu advogado disse que lutará o quanto for preciso para anular a condenação. As autoridades alegam que o julgamento não está ligado à fé do pastor ou suas atividades religiosas, mas a polícia fez diversas ameaças contra a pequena comunidade cristã em Aliabad antes do pastor ser preso. De acordo com Hamid, o chefe de polícia disse que “se ele não abandonasse sua fé voluntariamente, ele o faria pela força”. O advogado interrogou o policial sobre esse assunto durante o julgamento, mas ele negou ter feito esse comentário.

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